quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Há pessoas que são ilhas.  Que vivem dentro de si próprias, sem ligação com outra coisa que nao seja o seu interior.  Rodeadas de água por todos os lados, de pouco lhes serve esse contacto.  Nao saem de si. 
Ha pessoas que são continentes.  Carregam em si a diversidade de ideias, de línguas e de crenças que abre a porta à tolerância e à partilha. 
Há pessoas que são mar.  Abraçam as outras generosamente, mas com desapego. como acontece às ondas do mar numa praia.
Ha pessoas que são o universo.  Nelas cabem todas as outras.  Têm um pouco de ilha, uma parte de continente, uns pedaços de mar.  Essas são as maus sábias, as mais felizes.  Essas são o farol que ilumina o caminho das restantes.  Um dia, quando eu crescer, vou querer ser assim...

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